sábado, 25 de janeiro de 2003

Finalmente!!! Com Vocês, aprimeira parte da receita:

LACANard à l'Orange



Ingredientes:

1 Pato, lógico (o verdadeiro Lacanard é preparado sempre um de cada vez, embora alguns diletantes já tenham tentado o preparo grupal).
1 Cozinheiro.
Temperos, de acordo com o pato a ser preparado.

Dos apetrechos:

1 Forno, devidamente decorado com os diplomas do Chef, fotos de chefs famosos e livros de culinária, em especial as Obras Completas de Chef Sigmund (recomendamos a leitura de "Zur Psychopathologie des Alltagsleben" - Pato ao Pisco e outras receitas - com grandes dicas para o dia-a-dia), além dos "Culinários", do Chef Jacques.

1 travessa, para se deitar o pato.

1 poltrona confortável para o chef, uma vez que o preparo do pato é lento e gradual. Tradicionalmente, colocá-se a poltrona de modo que o chef veja o pato, mas o pato não veja o chef.


Da escolha do pato:



Segundo as normas de etiqueta, o pato é que busca o chef, daí a importância da correta decoração do forno, bem como um trabalho constante de relações públicas, principalmente entre os açougueiros, para que estes lhe enviem patos. os patos só ficam macios se sentirem, neles mesmos, a vontade de serem assados, mais específicamente, serem assados pelo chef que os recebem. O pato que é forçado a entrar em um forno, salvo excepcional habilidade do chef, tende a ficar duro e intragável.

Da marinação preliminar:

Antes de se deitar o pato à travessa, deve-se deixar o pato marinando, até que se perceba que está em ponto de cozimento, o que pode levar de algumas semanas a alguns anos. Durante este processo, verifica-se, primeiro, a adequação do pato ao chef e vice-versa; se se concluir pela inadequação deve-se indicar o pato a outro chef. Outro aspecto importante da marinação é a determinação do tipo de pato de que se trata. Existem três tipos de patos, com alguns subtipos. Esta divisão se dá no momento da decaptação do pato, processo pelo qual todo pato, como é sabido, passa. Estes três tipos são: o pato-peru, o pato-galinha e o pato-avestruz. Deles trataremos na próxima sessão, já que preciso ir ao banheiro e, portanto, seu tempo acabou... Vamos ficar por aqui...



Aguarde para breve a segunda parte da receita, contendo os tópicos "os tipos de patos" e "transferência: DOC, Cheque ou Cash, qual aceitar?"

segunda-feira, 20 de janeiro de 2003

Férias!!!
Olha, gente, realmente tenho escrito muito pouco...
em compensação, estou em casa, de férias, sem fazer quase nada, o que significa que me sobra pouco tempo para escrever. É o famoso paradoxo de Jô Soares: quanto mais à toa você está, menos tempo se tem para fazer o que se precisa ou quer... Sabe a estória do português no bonde vazio, embaixo de uma goteira? O trocador vai lá e pergunta para ele, "Porque o senhor não troca de lugar?" e o português responde, indignado "oras pois, mas com quem?". Quando a gente acostuma a empurrar uma coisa para depois para conseguir fazer outra (por exemplo, deixar de dormir para surfar na internet), acaba ficando meio perdido quando tem tempo de sobra, tipo, "não preciso fazer isso agora, porque depois eu tenho tempo" e acaba não fazendo nada...
Mas, porém entretanto todavia em compensação, tenho boas novas: A receita de "lacanard à l'orange" está pronta, e vou publicá-la em duas ou três partes, porque ficou meio grande. Aguardem e verão... só não publico agora porque (vergonha, vergonha!!!) escrevi à caneta e tenho que digitar ainda...
Antes que eu me esqueça, Bebel me mandou mensagens mil de Sampa pedindo que lhe enviasse todas as suas fotos que estão no meu computador por e-mail. Respostinha delicada:

SÃO 30MB (ISSO MESMO, TRINTA MEGABYTES) DE FOTOS EM JPEG, QUE JÁ SÃO COMPRIMIDAS POR NATUREZA!!!!!!!!!!!! Portanto, não, não vou mandar... so sorry :~ (

PS: fui na TV Horizontes hoje com D. Eunice, acompanhando-a em sua entrevista. Tentei ficar escondidinho no fundo do estúdio, mas a diretora, muito mais solícita e gentil do que eu desejava, colocou uma cadeira a mais no auditório, só para eu poder aparecer também um pouquinho... Efeito Gelol em rebote: Não basta ser Kiko, tem que pagar mico... eh bon, merde alors, não deixou de ser divertido...

domingo, 12 de janeiro de 2003

Perdoem-me, caros leitores, pelas longas ausêcias...
Tenho me distraído da função principal do blog, qual seja, postar, dividido que estou entre arrumar o template e derrubar Bebel da cadeira do computador. Diga-se de passagem, tenho falhado miseravelmente em ambos. Dias melhores virão.
Hoje estou completamente sem inspiração; vai aí, portanto um poeminha antigo só pra não falar que não publiquei nada:


Primeiro é a chama
Que rubro deixa
O metal dos sentidos
A distância o resfria
Será real?

No reencontro,
Avivada a chama
que enrubesce
Enternece
Envolve
A distância tempera

Que dúvida é essa?
Duvido de mim
Ou de sua existência
Como se duvida do sonho
Quando se acorda

Nesse ir e vir
A têmpera se dá
molda acutíssima lâmina
De um paradoxal punhal
Que fere fundo
O profundo do peito
Não quando vem
Mas quando vai

quinta-feira, 9 de janeiro de 2003

Alvíssaras!!!
Viram a novidade aí do lado direito??? Hein, Hein???
Pois é, o deprimente é que ele quase não muda; preciso mudar minha estratégia de marketing... Além do mais, não consegui colocar no lugar certo (era pra ficar debaixo do Botão do blogger), mas com o tempo...
Resolvi consertar o Em Família, cada vez que eu publicava alguma coisa os ãf??? aumentavam. Enfim, aguardem minhas férias e que Bebel se pique (ela está passando uns dias aqui em casa), para eu poder usar meu computador à vontade; aliás, usar meu computador, ponto. :-p

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