sábado, 28 de dezembro de 2002

Finalmente!!!
Com ajuda de meu digníssimo irmão, Augusto, consegui resolver boa parte da bagunça no meu blog (embora o Ãf?? ainda esteja no seio da família...). Não vou falar o que estava acontecendo, para não passar recibo de lammer. Enquanto isso, Neime "Nick" Lasnem, o detetive que contratei para solucionar o caso dos links desaparecidos, me mandou o seguinte relatório, apesar de eu já tê-lo dispensado:

"Lasnem. Neime Lasnem, mas pode me chamar de Nick. É assim que eu sempre me apresento, como qualquer outro detetive particular ficcional que se preze. Na escola me chamavam por Short Neime, para diferenciar do outro Neime que estudava lá e que era mais alto que eu. Não me perturbo por ninharia, sou duro, frio e calculista. E eficiente, é bom que se diga. Era uma calorenta manhã de sábado quando fui despertado pelo som da campainha de meu escritório, bem localizado na av. Pasteur, região hospitalar. Rapidamente, me estabaquei da cadeira ao chão, aproveitando para limpar a baba no carpete verde que recobria o chão de minha suntuosa sala. Foi quando lembrei que não tinha carpete, aquilo devia ser mofo. Choveu o mês inteiro e descobri que tinha goteiras, apesar de estar num andar intermediário do prédio. A sala ao lado da minha, de uma firma de consultoria, dirigida por uma simpática psicóloga, sofreu o mesmo problema, percebi pelo movimento. Sou assim. Atento. Perspicaz. Fuga de idéias são minha especialidade. Sei como recapturá-las. Levantei do chão com a agilidade que me é peculiar, escalando as gavetas da mesa com os cotvelos. Já as deixo como uma escada, um homem experiente está sempre preparado. Deparei-me com um homem parado à minha porta, ainda segurando a maçaneta que acabara de usar, olhando para mim com a cara estupefacta. Écomum eu causar esta impressão marcante. Falei, ríspidamente:

- Sua boca está aberta...

- Eu sei, eu mesmo que abri.

Sagaz, o elemento. Perscrutei-lhe a figura, um tanto gordo; cãs precoces lhe cobriam a fronte; tinha uma expressão que oscilava, vagamente, entre o zen-iluminado e o bem abestalhado; Com certeza era brasileiro, de estatura mediana, gostava muito de fu...

- É você o sr. Lasnem? - Ele imterrompeu minha análise, grosseiramente. Voltei a sentar na minha cadeira, cruzei as pernas sobre a mesa.

- Pode me chamar de Nick.

- Por que sua cara está verde?

Olhei-o duramente, para que percebesse com quem estava tratando. Ele logo percebeu:

- É a primeira vez que veja baba mofar...

Imterrompi aquele papinho besta, sou claro, direto, objetivo:

- O senhor precisa de meus serviços? - Perguntei, enquanto tentava limpar meu rosto com o lenço, o que não resolveu muito, mas pelo menos espalhou a sujeira uniformemente. Agora eu parecia que estava com hepetite.

- Meus links desapareceram...

Num átimo, percebi toda a história. Era marmelada: Algum grupo ativista ecológico estava raptando seus links, para impedir que eles virassem casaco de madame! Antes de revelar-lhe a verdade, resolvi enrolar um pouco. Ainda podia arrancar daquele otário algumas diárias. Sou honesto, mas preciso de algum para viver. Para desviar sua atenção, perguntei:

- Otário, seu nome...

- Como sabe que meu nome é Otávio? Rapaizzz, quando eu entrei - aliás, desculpe ter entrado sem licença, mas eu ouvi um estrondo quando toquei a campainha e fiquei perocupado - eu tive uma impressão errada do senhor...

- A inteligência é um apanágio dos que a possuem. - respondi, enigmático.

Além do mais, o infeliz escutava mal, graças a Deus. Mantive a pose e pedi mais detalhes sobre o caso. Graças à agudeza que me é característica, percebi que havia caroço debaixo daquele angu. Envolvia computadores e toda esta trolha de internet. Sou discípulo iluminado de Bob Charles, conheço essa corja.

- Meu irmão...

- Quem é seu irmão? - imterrompi, brucamente.

- É outro filho de meus pais...

- O que ele faz da vida?

- É psicólogo, mas...

- Deixe seu irmão de lado. Essa gentinha psicanalista só sabe culpar a pobre placa-progenitora! Psicanalistas...

- Não falei que ele era psicanalista. - ele me imterrompeu.

- Poteitos, potatous... - Respondi em latim, para deixar claro meu desprezo a essas questiúnculas vernáculas. - Pode ficar tranqüilo, seu caso está em boas mãos..."



Este foi o relatório que recebi. Espero ter notícias de Nick Lasnem em breve, porque ele precisa saber que não vou pagar por seus serviços...
Aguardem para a segunda quinzena de janeiro o primeiro capítulo de "Angústia à Bahiana"!
[]'s

Kiko

Socorro!!!!

Foi só reclamar da ciumeira do Blogger, ele publicou meus links e, em compensação, cagou meu template todo!!!!
O caso é sério, qu'é de Neime "Nick" Lasnem, meu detetive particular??? aguardo para breve a solução do meu caso....
[]'s
Aaaaarrrrrrrrgghhh!!!!

Repararam minha barra de Links? Não consigo fazer nada para mudá-la!!! Achei que era um problema relacionado com HTML (Hoje Tô Meio Lerdo), mas já tem uma semana que eu tô tentando modificá-la e NADA! Já tentei edição direta no template, w-bloggar, tudo, e quando acho que descobri o erro, vou lá, dou um refresh na página e... Nada! Só esse linkizinho idiota para o Blogger, nem o texto do link muda. Não sabia que o Blogger era tão ciumento, não admite que eu tenha a menor ligação con nenhuma outra página na WWW (World Wide Wait). Desesperado, contratei um detetive particular para ver se ele soluciona o caso dos links desaparecidos, espero para breve seus relatórios...

quarta-feira, 25 de dezembro de 2002

Gentem...

Um feliz Natal e um próspero Ano Novo!!!
Tudo bem que não é criativo, mas é sincero; é o que desejo a todos, incuvísel eu mesmo...
Não deixem de dar uma olhadinha no Em Família , onde eu postei uma versão genérica da História de Natal que meu pai contava todo ano. Vocês verão uma prova inconteste de que falar bobagem é genético...

sábado, 21 de dezembro de 2002

Ganho de manhã o dinheiro que gasto à noite
Invento passo de samba na fuga do açoite

Muito novo para morrer
Já meio velho para sofrer

Carpe diem:
Adiem as carpideiras
Mais que sonhos
Quero olheiras

sexta-feira, 20 de dezembro de 2002

I'm aliiiiveee!
Ai, ui, uuggh!
Rapaiz, olha que números impressionantes: apesar de não marca nenhum gol ontem (trapaças do destino, não era meu dia ontem) e de estar jogando fora de minha posição natural (em pé? não, anta, sou goleiro, posição natural de quem tropeça na bola quando tem que correr com ela), das vezes em que peguei na bola, 33% resultaram em chute a gol que saiu pela linha fundo, 33% foram interceptados pelo adversário e 34% acertaram a trave, fora as incontáveis assistências nas jogadas que resultaram em gol. Pois é, peguei na bola três vezes e, apavorado desci o pé, na direção em que o nariz apontava - por sorte, a mesma do gol do oponente. O resto do tempo foi assistência: assisti ao jogo de dentro do campo. Jogo bola com amigos, eles até gostam mim jogando no gol, mas ontem senti um clima de conspiração contra mim, só porque me recusei a catar (abri o pulso semana passada, lembram?). Pode ser delírio persecutório, mas tenho certeza que ouvi alguém dizendo "não passa a bola pro gordinho-vermelho-com-a-veia-pulando-na-testa, porra!". Coisa de gente invejosa, né não? Pior foi o comentário do Guilherme, alcunhado GoodBoy e meu grande amigo, após eu disparar do campo de defesa para um ataque fulminante (do meu time ou do meu coração), que passou perto (todos os dois): "Vai um cigarrinho aí, Otávio?" Resolvi deixar barato a provocação, pra que juntar à dor muscular que já estava encomendada a dor da surra que ia levar se resolvesse brigar? Além do mais, não tinha fôlego pra falar...
Ah! A estória das costelas: A primeira vez foi em jogo váliso pelo campeonato da do Centro Universitário FUMEC (CU-FUMEC, os diretores tem orgulho disso!). Uma ponte maravilhosa para a esquerda, interceptando um cruzamento que resultaria em gol certo: aplausos da torcida (os reservas e a namorada de um dos nossos jogadores, que estava procurando um jeito de terminar o namoro), vibração do time e lamúrias do adversário. Mas eu cai sobre o braço esquerdo, que pressionou a costela e a fissurou junto ao esterno. saí de campo carregado, mas feliz. A segunda vez foi humilhação total. Jogo amistoso; não ia nem jogar, estava acabando de me recuperar ainda, mas o outro goleiro estava pregado, resolvi jogar em seu lugar. Como estava sem tênis, peguei o dele emprestado, dois números maior que o meu. No final do jogo, dei saída de bola, meu time correu para o ataque e eu corri de volta para o meio do gol. Tropecei sozinho na ponta do tênis e estatelei no chão, de novo em cima do braço, a mesma costela quebrou de novo, mas agora em dois lugares, junto ao esterno e no flanco. O pessoal correu pra me ajudar, mostrei a região da costela, sem conseguir respirar direito. o jogo acabou e aí veio a o complemento da humilhação. O Renatão, nosso pivô, que tinha ficado de longe quando o pessoal veio me ajudar, sentou do meu lado e disse: "Véi, cê me deu o maior susto. Te vi lá deitado, sem conseguir respirar e apontando pro peito, pensei na hora: o cara é velho (33 anos só! É nisso que dá demorar tanto a se formar...), tá gordo, num costuma fazer exercício, fuma, pronto: Tá enfartando!". Caralho!!!
Bom por hoje tá bom, só queria acalmar minha família e amigos. Sobrevivi a mais uma, agora só ano que vem.
[]'s

quinta-feira, 19 de dezembro de 2002

Boa Noite!
Este é um post rápido, estou em cima da hora para ir jogar futebol. como não sei se estarei vivo ou em condições físicas e/ou mentais para escrever qualquer coisa depois, deixo aqui minhas últimas palavras (espero estar errado!!!)
Digo isto porque sempre fico na dúvida entre quem é mais burro: eu, que insisto em jogar bola, ou o infeliz que inventou que esporte faz bem à saúde. Desde que voltei a praticar o nobre esporte bretão, ainda que nas reduzidas dimensões do salão, já quebrei duas costelas (depois conto com detalhes), abri o pulso algumas vezes (a última foi quinta passada), destronquei dedos, distendi músculos etc, fora a sensação de atropelamento do dia seguinte; valei São Vioxx e São Diclofenaco, padroeiros dos tarzãs de fim de semana!
de qualque forma, estou atrasado. deixo com vocês meu epitáfio:

"aqui jaz otávio Galery. Viveu cada dia como se fosse o último. Enfim acertou"

[]'s
Uia, rapaiz!
Mal comecei meu próprio blog, meu irmão inventa um blog Em Família. Acho que vai ser legal. Quando tiver mais tempo (amanhão trabalho cedo, sim, incréus!), eu continuo minha empreitada neste blog, já tenho projetos para explicar à plebe ignara conceitos essenciais da psicologia hodierna, num viés culinário-pragmático, ou pelo menos fornecer melhores argumentos para quem acha que entende alguma coisa da supracitada ciência - ou seja, todo e qualquer mortal, inclusive os psicólogos. Saindo já do forno, "Angústia a bahiana - o encontro de Kierkegaard, Heidegger e Sartre na av. Paraná", "Carl Rogers - Ouvo com Empadinha (anexo: 'o uso do eco de banheiro como forma de auto-terapia')" e "Lacanard à l'orange - Duro, seco e intragável, mas, em francês, quem há de resistir..."
[]'s para todos!!!

quarta-feira, 18 de dezembro de 2002

Ei!!! Uai, tô Aqui!?!?
Como tudo em minha vida, entrei no Blog no susto. Enfim, estreei!
Pensei muito antes de começar a escrever este blog, principalmente em o que escrever. De repente, tomando café na cozinha, descobri que este era o canal perfeito para dar vazão à torrente de asneira que me assola diariamente, sem ter que enfrentar as caretas de dor dos que testemunham sua expressão in loco. Sofram Sozinhos, principalmente porque eu ainda não sei como possibilitar comments ;D
Pra quem não me conhece, sou brasileiro, de estatura mediana, gosto muito de Fulana, mas sicrana já quebra o galho. Sou separado, moro sozinho com meu filho, me formo em julho como psicólogo (depois de apenas onze anos de curso, com alguns percalços no caminho) e trabalho com teste de paternidade na Faculdade de Medicina da UFMG. Nascido e criado em Belo Horizonte, sou mineiro até a medula, mas com auto-crítica (isso quer dizer o seguinte: vocês vão me ver falar mal de Minas e brincar com a "mineiridade", mas isto é privilégio de mineiros, não ouse se meter a besta se não o for!!!). Bom, oresto vou mostrando aos poucos...
Este começo ficou meio sério, desajeitado, primeira vez é assim mesmo. Aos poucos vou me acostumando!!!
[]'s
Kiko

PS: Para quem ficou com cara de interrogação com a apresentação, aí vai a explicação:
- O mineiro embarca pala primeira vez numa maria-fumaça (que trem é outra coisa) para viajar pra capital. A viagem começa e, após algum tempo, passa o chefe do trem e lhe pede a passagem. segue-se o diálogo:

Mineiro: passage? É o que, que é? já paguei, uai!

Chefe: Não, meu senhor, eu preciso conferir a passagem.

É como, assim? já paguei pra entrá, uá, paguei pro hômi la da estação.

E ele não lhe entregou a passagem?

É um papelinho?

É...

Um papilinho amarelo?

Sim, senhor.

Todo Escritinho?

Perfeitamente!

Iche... fartô paia...

Como Assim?

Uai, pitei ele, sô!!!