domingo, 12 de janeiro de 2003

Perdoem-me, caros leitores, pelas longas ausêcias...
Tenho me distraído da função principal do blog, qual seja, postar, dividido que estou entre arrumar o template e derrubar Bebel da cadeira do computador. Diga-se de passagem, tenho falhado miseravelmente em ambos. Dias melhores virão.
Hoje estou completamente sem inspiração; vai aí, portanto um poeminha antigo só pra não falar que não publiquei nada:


Primeiro é a chama
Que rubro deixa
O metal dos sentidos
A distância o resfria
Será real?

No reencontro,
Avivada a chama
que enrubesce
Enternece
Envolve
A distância tempera

Que dúvida é essa?
Duvido de mim
Ou de sua existência
Como se duvida do sonho
Quando se acorda

Nesse ir e vir
A têmpera se dá
molda acutíssima lâmina
De um paradoxal punhal
Que fere fundo
O profundo do peito
Não quando vem
Mas quando vai

Nenhum comentário: