sábado, 17 de julho de 2004

Videntes
 
 
   O vidente lhe dizia num português claudicante, sotaque carregado:
-Morte...rápido... violenta. No leito!
-Na minha cama, em casa?
-Casa, não! Rio!
-Que que eu vou caçar no Rio de Janeiro nessa altura da vida, chinês de merda?
 
   Voltava prá casa ainda rindo do vidente de araque, que um amigo recomendara tão expressamente, quando perdeu o controle do carro e despencou no leito de concreto do rio Arrudas, de cabeça pra baixo. Fratura crânio, morte instantânea...

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